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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Amigos da Escola / Leitura

‘Falando descubro, escrevendo existo’ resgata tradições da região Norte
Projeto, que já foi apresentado no Fórum Social Mundial, precisa de patrocínio
Assistente Social e professora de Participação Cidadã dentro do ProJovem Urbano, projeto de inclusão social desenvolvido dentro de escolas públicas do Ensino Fundamental, Cristina de Oliveira Melo desenvolveu o "Falando descubro, escrevendo existo’, projeto de resgate da identidade cultural com os estudantes do ensino fundamental das Escolas Padre José de Anchieta e Magalhães Barata, localizadas no município de São Sebastião da Boa Vista, na Ilha de Marajó (PA).

Alunos que participaram do projeto "Falando Descubro, escrevendo existo"
"O meu projeto tem como objetivo resgatar a tradição popular local e transformá-la em memória cultural, buscando a inclusão social por meio da cultura. Tem como produto final a confecção de livros, que serão distribuídos gratuitamente em escolas públicas, instituições culturais e espaços comunitários”, diz Cristina.
O projeto gerou material suficiente para a publicação de dois livros, com cantigas, culinária, histórias, lendas, contos e poemas. Os resultados estão prontos, mas ainda não foram transformados em livros por falta de recursos. No entanto, a professora acredita ter atingido o principal objetivo: “Os alunos redescobriram a cultura ribeirinha, que virou fonte de conhecimento e troca para a valorização de suas identidades.”
Atualmente, a professora vive em Nova Olímpia, no Mato Grosso. Ela tem planos de reaplicar o “Falando Descubro, escrevendo existo”. “Estou me mobilizando para reaplicar o projeto, com adultos do Projeto Brasil Alfabetizado. A Secretaria de Educação do Mato Grosso está analisando.”


Além disso, Cristina tem outros planos. Em breve, ela começará duas novas oficinas de artesanato para idosos e para costureiras. Uma, para a construção de móbiles; a outra, utilizando fios, para a confecção de cestos e cortinas em sisal. “As oficinas são acompanhadas por filmes e músicas, priorizando as que fazem referência à cultura local. Também se fala e se descobre existindo através da criação, do artesanato. A diferença das oficinas em relação ao ‘Falando descubro’ é que serão realizadas em espaços de projetos sociais, não em salas de aula”, diz Cristina.
Com o “Falando descubro, escrevendo existo”, Cristina foi uma das vencedoras do Concurso Aprender e Ensinar Tecnologias, iniciativa da Fundação Banco do Brasil com a "Revista Fórum". No ano passado, apresentou seu projeto ao Fórum Social Mundial, em Dacar, capital no Senegal.

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