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quarta-feira, 24 de março de 2010

Aprendizagem Significativa no Ensino Superior

Muitas pessoas se matriculam em um curso superior afim que obterem muitas vezes apenas o diploma de graduação, bacharel ou tecnólogo em alguma área. Mas na visão de educador devemos levar nossos alunos a buscarem através do curso superior seja na modalidade a distância ou presencial, uma aprendizagem significativa, aprendizagem que os leve a uma prática profissional responsável e que promova diferença na sociedade. Precisamos de profissionais qualificados e muito bem preparados para se posicionarem frente as situações adversas que uma profissão pode desafia-los a passar ou se submeter. Quem escolhe ser educador tem que ter a consciência da responsabilidade de capacitar e transmitir conhecimentos que produzam tais profissionais. Aprendemos com nossos alunos e precisamos ter a capacidade de também ensiná-los através de uma prática de ensino significativa.

Lilian Mazzini

terça-feira, 23 de março de 2010

Educação Superior no Brasil

Gazeta do Povo, 23/03/2010 - Curitiba PR
Na medida
Editorial
Tem faculdade fazendo das tripas coração para merecer esse nome. Algumas criaram aulas de reforço, amparando os alunos vindos de um ensino médio deficitário. Mas há uma leva que promete um mar de rosas, reproduzindo o mundo corporativo na sala de aula. E tragédia anunciada. Até que se prove o contrário, a universidade nasceu para inserir o aluno na humanidade, e não para adestrá-lo como se fosse um cão farejador da Polícia Militar. Essa distorção se deve à correria com que se tirou o ensino superior do âmbar, dando corda para a rede privada. Das 2.252 instituições de terceiro grau no país, 2.016 são particulares. Apenas 643 mil universitários estão abrigados na rede federal. Uns bons 3,5 milhões pagam alto para virar um número no dia da formatura. Nem sempre o são de fato. Quem é que vai pagar a conta?

Para gerir esse “contatos imediatos de terceiro grau” gasta-se muito dinheiro público, como alertou na imprensa, recentemente, o professor emérito da USP, José Arthur Giannotti. Verba é preciso, mas só vale gastar se for para bem da sociedade do conhecimento. Do contrário, vigora um “taylorismo de beca”, a lógica da fábrica. Mal não faria se o governo Lula agregasse algo mais a seu plano de reprodução desassistida do ensino superior. Que a qualidade não se meça só com provões, mas com a sedução do saber. Com ele, não há porcentagem que possa.