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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Para quem gosta de LER!!!

Era uma vez... Viola no saco

Há muito tempo, quando os bichos

falavam e muitas coisas eram diferentes, havia muita festança no mundo. Um dia houve uma festa no céu e todos os bichos foram convidados. Entre eles, um dos mais esperados era o Urubu, porque as danças dependiam das músicas que ele tocava na viola.

No dia da festa, o Urubu enfiou sua viola no saco e, antes de iniciar a viagem, foi beber água na lagoa. Lá encontrou o Sapo Cururu, que se secava ao sol. Enquanto o Urubu bebia, o espertalhão do Cururu, que também queria ir à festa, se escondeu dentro da viola para viajar de carona.

Quando o Urubu chegou ao céu, foi muito bem recebido, pois todos esperavam por ele para começar a dançar o cateretê e a quadrilha. Mas antes o chamaram para beber umas e outras.

O Urubu foi, deixando a viola encostada num canto. O Cururu aproveitou para pular da viola sem ser visto e foi se empanturrar com os quitutes da festa. O Urubu também comeu e bebeu até não poder mais e não viu que o Cururu, aproveitando uma distração sua, se escondera de novo dentro da viola para tornar a tirar uma carona na volta para a terra.

Quando chegou a hora de voltar, o Urubu guardou a viola no saco e saiu voando de volta para casa. Durante o vôo, estranhou que a viola estivesse tão pesada. "Na vinda foi fácil, mas na volta está difícil. Será que fiquei fraco de tanto comer e beber?", pensou ele. Por via das dúvidas, examinou o saco com a viola e acabou descobrindo o malandro do Sapo Cururu agachado lá dentro. Furioso por ser usado desse jeito, o Urubu começou a sacudir o saco com a viola, para despejar o Cururu lá do alto e se ver livre dele.

O Cururu, com medo de se esborrachar no chão pedregoso lá em baixo, recorreu à sua proverbial esperteza e começou a gritar: "Urubu, Urubu, me jogue sobre uma pedra, não me jogue na água, que eu morro afogado!".

O Urubu, tolo, querendo se vingar do Sapo, viu lá de cima uma lagoa e tratou logo de despejar o Sapo dentro d’água, que era pra ele se afogar. O espertalhão do Cururu, que só queria era isso mesmo, saiu nadando, feliz da vida. O bobão do Urubu só não ficou "a ver navios" porque não havia navios naquela lagoa. E é por isso que, quando alguém perde a partida e tem de sair quieto e calado, dizem que "fulano teve de meter a viola no saco"...
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História do folclore paulista,

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ZENIT - Relijogando: um jeito original de ensinar religião

ZENIT - Relijogando: um jeito original de ensinar religião

Formação Continuada

Algumas exigências que a Lei 9.394/96 colocou em relação a formação de professores de séries iniciais, chocou a classe de educadores, é sem dúvida uma prescrição autoritária. Algumas delas são: os níveis de formação docente exigidos para a atuação dos professores na educação básica; as competências dos Institutos Superiores de Educação.
Precisamos pensar que a formação do professor em serviço esta geralmente condicionada a decisão política, a qual, por sua vez, está ligada às prioridades relativas à educação, à destinação de recursos financeiros aos programas educativos, ao espaço disponível para a realização de grupos de estudos na própria escola e a tantos outros aspectos que poderíamos enumerar.
A formação continuada deve se dar com base na realidade da própria escola, em suas reais necessidades e seu projeto pedagógico. Para tanto, é necessário que a escola se constitua num espaço de crescimento do professor.
Os professores dificilmente são consultados, ouvidos ou chamados a participar das decisões a respeito das políticas públicas, em especial das que dizem respeito aos programas de formação continuada.
A LDB, mesmo diante de entraves práticos, abre caminhos legais dando alternativa e respaldo para a formação continuada em serviço. No entanto na prática constata-se que muitas instituições de ensino fundamental ainda não se conscientizaram da necessidade desta formação. Não estão preocupadas em colocar no seu calendário um tempo disponível para sua execução.
A formação continuada em serviço, na prática ainda é rara e tímida. Não se pode continuar esperando que os governos tomem ações neste sentido. As mudanças na área da formação do professor devem partir de ações de dentro da escola, garantindo tempo e espaço para estudos, pesquisa, reflexões e troca de idéias sobre os problemas escolares; sempre pautadas nas necessidades destes profissionais. Todavia, é fundamental que as pessoas envolvidas na atividade de educação escolar percebam esta necessidade por eles mesmos sem que precisem ser evangelizados e pressionados pela comunidade externa à realidade escolar imediata e mesmo pelos colegas de trabalho.
A formação permanente inicia-se pela reflexão crítica sobre a prática, e, a partir dessa reflexão abre-se um caminho para realçar a importância da troca de experiências entre pares, que através de relatos de experiências, oficinas, grupos de trabalho os professores encontram espaço aberto para aprenderem juntos, cada um pode aprender com o outro. Isso os leva a compartilhar evidências, informação e a buscar soluções. A partir daqui os problemas importantes da escola começam a ser enfrentados com a colaboração entre todos.
Muito sofrimento do professor poderia ser evitado se a formação inicial e continuada fosse outra, se aprendesse menos técnicas e mais atitudes, hábitos, valores. Muita dor poderia ser evitada se o professor aprendesse a organizar melhor o seu trabalho e o de seus alunos, se aprendessem a sistematizar e avaliar mais dialogicamente se tivesse aprendido a aprender de forma cooperativa. No entanto, o individualismo da profissão mata a ansiedade e a angústia, leva ao sofrimento e até ao martírio do professor compromissado e à desistência daquele que perdeu a esperança.
No entanto, é preciso que haja consciência por parte dos profissionais da área educacional, de que o processo de sua formação é continuo, porém este precisa de colaboradores para que possa mostrar de forma eficaz que o aprender tem um significado.