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A escola e os conteúdos escolares

Sabemos que hoje os conteúdos escolares não são aprendidos somente pela memorização, eles requerem mais que isso, uma nova construção conceitual. É preciso reconhecer, também, que a aprendizagem efetiva dos alunos é uma responsabilidade de todos os profissionais que atuam na escola. O professor é, sem dúvida, o agente central, mas precisa contar com o apoio de escola e de seus profissionais.
Na nossa concepção de educadores, um ponto de vista realista da relação pedagógica não se recusa a autoridade expressa na sua função de ensinar. Mas não se deve confundir autoridade com autoritarismo. Este se manifesta no receio do professor em ver sua autoridade ameaçada, na falta de consideração para com o aluno ou na imposição do medo como forma de tornar mais cômodo e menos estafante o ato de ensinar.
Situar o ensino centrado no professor e o ensino centrado no aluno em extremos opostos é quase negar a relação pedagógica porque não há um aluno, ou grupo de alunos, aprendendo sozinho, nem um professor ensinando para as paredes. Há um confronto do aluno entre sua cultura, a vontade de aprender e seu modo de viver. E há um professor que intervêm não para se opor aos desejos e necessidades ou à liberdade e autonomia do aluno, mas para ajudá-lo a ultrapassar suas necessidades e criar outras, para ganhar autonomia.
Para que a escola seja um local de democratização, de discussão, participação social e de cidadania, devemos exercer nossa consciência crítica, mesmo que em passos lentos e repletos de obstáculos. O professor deve estar a par das teorias e tendências pedagógicas ao problematizar suas questões do cotidiano e ao pensar sua prática, sem, contudo estar firmemente preso a uma delas. Deve, antes de tudo procurar o melhor de cada uma, seguindo uma aplicação cuidadosa que permita avaliar sua eficiência.

A construção do relacionamento humano é fundamental para o processo educativo. Os próprios alunos percebem que uma classe unida, onde há calor humano, respeito aceitação, é motivo de "dar gosto de vir para escola", ajudando, inclusive, a lidar com seus defeitos. Quando o professor se volta para o trabalho coletivo e tem nele a principal referência, pode avaliar melhor os seus alunos e a si mesmo, como integrantes da verdadeira prática libertadora.
A escola é um lugar onde os alunos se sentem bem e a vontade, são ativos e curiosos, procuram estar intervindo e participando das aulas, o professor é visto como um amigo que está ali para ajudar no aprendizado, sendo um mediador entre o conhecimento e o aluno, conduzindo a aprendizagem de forma participativa colaborativa.

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