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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dicas para Monografia


Introdução:
O aluno deve fazer uma rápida apresentação da sua pesquisa, orientar o leitor sobre a pesquisa realizada: deve esclarecer o tema, o objetivo, a relevância, os autores que se baseou para fundamentar seu estudo e a metodologia adotada na pesquisa (nos capítulos que seguem esses itens serão mais detalhados). Também, deve apresentar como estão organizados os capítulos (os assuntos distribuídos pelos capítulos). Uma página e meia é suficiente para a introdução.

Capítulo 1:
O aluno deve expandir a apresentação da sua pesquisa, detalhando o objetivo geral e os específicos, falando mais sobre a relevância do tema e apresentando a sua metodologia (que vai ser detalhada no cap.3). Uma dica é após a apresentação inicial, redigir um breve histórico do tema ou apresentar os aspetos legais do tema ou fazer uma comparação entre a situação anterior e a atual do tema estudado. (escrever + - 10 páginas).

Capítulo 2:
O aluno deve destacar pontos/aspectos principais do tema estudado (ver o que os autores falam), selecionados da leitura dos livros. Aqui o aluno buscar os fichamentos contendo os resumos e as citações dos livros lidos.(escrever + - 10 páginas).

Capítulo 3:
O aluno deve descrever o procedimento metodológico. Esclarecer o tipo de pesquisa, as técnicas utilizadas na coleta de dados, apresentar os dados coletados (seja em leituras =pesquisa bibliográfica/documental, seja em entrevistas,questionários,observações = pesquisa de campo) e analisá-los com base nos objetivos e nos aspectos principais que apresentou no cap.2.( escrever + - 10 páginas).

Conclusão:
Apresentar a conclusão que chegou, a partir da análise dos dados apresentados no cap.2 e de acordo com o objetivo da pesquisa apresentado no capítulo 1. (2 a 3 páginas).

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A globalização afeta a educação ?

De uma forma direta a educação é afetada por todo movimento da globalização.
A Educação por sua vez sofre a influência direta das características de um sistema essencialmente capitalista que é de natureza competitiva, individualista e excludente, provocando mutações de conceitos de cidadania, qualidade, conhecimento, produtividade e competência. O processo de globalização vem interferindo nas políticas educativas, de maneira profunda e significativa, acarretando conseqüências negativas.
Percebe-se claramente a crise do setor educacional. Ações desconexas, improdutivas e ineficientes, de cunho meramente eleitoreiro, vem sendo tomadas ao longo dos anos culminando com a pobreza educacional. As políticas públicas educacionais devem direcionar a prioridade de ensino para a formação de um currículo escolar, com conhecimentos, habilidades e atitudes a serem ministrados aos alunos para responder às demandas sociais e culturais. Porém, o que se observa é que as transformações causadas do modelo atendem novos interesses e novos objetivos que não atendem as necessidades prioritárias da Nação.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Plano de aula


Tema: Texto Embaralhado

Objetivos:
• Estruturar textos de forma coerente e coesa.
• Refletir sobre os elementos responsáveis pela coesão dos parágrafos e construção do sentido do texto.



Garoto linha dura

Deu-se que o Pedrinho estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola de bico por cima do travessão, a dita foi de contra a uma vidraça e despedaçou tudo. Pedrinho botou a bola debaixo do braço e sumiu até a hora do jantar, com medo de ser espinafrado pelo pai.
Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro e a mulher disse que foi o Pedrinho, mas que o menino estava com medo de ser castigado, razão pela qual ela temia que a criança não confessasse o seu crime.
O pai chamou o Pedrinho e perguntou: - Quem quebrou o vidro, meu filho?
Pedrinho balançou a cabeça e respondeu que não tinha a mínima idéia. O pai achou que o menino estava ainda sob o impacto do nervosismo e resolveu deixar para depois.
Na hora em que o jantar ia para a mesa, o pai tentou de novo: - Pedrinho, quem foi que quebrou a vidraça, meu filho? - e, ante a negativa reiterada do filho, apelou: - Meu filhinho, pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você.
Diante disso, Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou:
- Quem quebrou foi o garoto do vizinho.
- Você tem certeza?
- Juro.
Aí o pai se queimou e disse que, acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo. Pedrinho concordou que era a melhor solução e jantou sem dar a menor mostra de remorso. Apenas - quando o pai fez ameaça - Pedrinho pensou um pouquinho e depois concordou.
Terminado o jantar o pai pegou o filho pela mão e, já chateadíssimo, rumou para a casa do vizinho. Foi aí que Pedrinho provou que tinha idéias revolucionárias. Virou-se para o pai e aconselhou:
- Papai, esse menino do vizinho é um subversivo desgraçado. Não pergunte nada a ele não. Quando ele vier atender à porta, o senhor vai logo tacando a mão nele.
(Stanislaw Ponte Preta, Dois amigos e um chato. São Paulo, Moderna, 1995.)



Garoto linha dura

Na hora em que o jantar ia para a mesa, o pai tentou de novo: - Pedrinho, quem foi que quebrou a vidraça, meu filho? - e, ante a negativa reiterada do filho, apelou: - Meu filhinho, pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você.

Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro e a mulher disse que foi o Pedrinho, mas que o menino estava com medo de ser castigado, razão pela qual ela temia que a criança não confessasse o seu crime.

O pai chamou o Pedrinho e perguntou: - Quem quebrou o vidro, meu filho?

Papai, esse menino do vizinho é um subversivo desgraçado. Não pergunte nada a ele não. Quando ele vier atender à porta, o senhor vai logo tacando a mão nele.

Terminado o jantar o pai pegou o filho pela mão e, já chateadíssimo, rumou para a casa do vizinho. Foi aí que Pedrinho provou que tinha idéias revolucionárias. Virou-se para o pai e aconselhou:

- Diante disso, Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou:

- Quem quebrou foi o garoto do vizinho.

- Juro.

- Pedrinho balançou a cabeça e respondeu que não tinha a mínima idéia. O pai achou que o menino estava ainda sob o impacto do nervosismo e resolveu deixar para depois.

Aí o pai se queimou e disse que, acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo. Pedrinho concordou que era a melhor solução e jantou sem dar a menor mostra de remorso. Apenas - quando o pai fez ameaça - Pedrinho pensou um pouquinho e depois concordou.

Deu-se que o Pedrinho estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola de bico por cima do travessão, a dita foi de contra a uma vidraça e despedaçou tudo. Pedrinho botou a bola debaixo do braço e sumiu até a hora do jantar, com medo de ser espinafrado pelo pai.

- Você tem certeza?




Contexto – Trabalhar a questão da concentração dos alunos. É uma atividade interessante por se tratar de uma turma com alunos que fala muito e se mantêm pouco tempo sentado durante as aulas.

Conteúdo(s) – Retomar estudo sobre coesão e uso dos sinais de pontuação para construção dos sentidos do texto a partir do desempenho da turma.

Desenvolvimento – Organizar os alunos em duplas ou trios e entregar um envelope com texto embaralhado para cada grupo. Em seguida, oriente os alunos sobre a importância de observar atentamente cada parágrafo antes de montar o texto. Durante a realização da tarefa, observe as hipóteses levantadas pelos alunos para no momento da correção retomar dúvidas quanto à coesão e sentido do texto.
Realizar a correção oralmente e anotar na lousa as hipóteses e dúvidas da turma. Em seguida, entregue um texto completo para cada grupo e deixe que façam as correções e compreendam as escolhas do autor.

Recursos – Trabalho com textos.

Avaliação – Observar o trabalho em grupo. A avaliação será continua durante a realização das atividades, considerando a participação de todos os alunos e seu envolvimento com o trabalho.


Após a montagem do texto será proposto aos alunos questões de interpretação e a sugestão para que os alunos continuem o texto mostrando o que aconteceu quando o vizinho abriu a porta.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Para quem gosta de LER!!!

Era uma vez... Viola no saco

Há muito tempo, quando os bichos

falavam e muitas coisas eram diferentes, havia muita festança no mundo. Um dia houve uma festa no céu e todos os bichos foram convidados. Entre eles, um dos mais esperados era o Urubu, porque as danças dependiam das músicas que ele tocava na viola.

No dia da festa, o Urubu enfiou sua viola no saco e, antes de iniciar a viagem, foi beber água na lagoa. Lá encontrou o Sapo Cururu, que se secava ao sol. Enquanto o Urubu bebia, o espertalhão do Cururu, que também queria ir à festa, se escondeu dentro da viola para viajar de carona.

Quando o Urubu chegou ao céu, foi muito bem recebido, pois todos esperavam por ele para começar a dançar o cateretê e a quadrilha. Mas antes o chamaram para beber umas e outras.

O Urubu foi, deixando a viola encostada num canto. O Cururu aproveitou para pular da viola sem ser visto e foi se empanturrar com os quitutes da festa. O Urubu também comeu e bebeu até não poder mais e não viu que o Cururu, aproveitando uma distração sua, se escondera de novo dentro da viola para tornar a tirar uma carona na volta para a terra.

Quando chegou a hora de voltar, o Urubu guardou a viola no saco e saiu voando de volta para casa. Durante o vôo, estranhou que a viola estivesse tão pesada. "Na vinda foi fácil, mas na volta está difícil. Será que fiquei fraco de tanto comer e beber?", pensou ele. Por via das dúvidas, examinou o saco com a viola e acabou descobrindo o malandro do Sapo Cururu agachado lá dentro. Furioso por ser usado desse jeito, o Urubu começou a sacudir o saco com a viola, para despejar o Cururu lá do alto e se ver livre dele.

O Cururu, com medo de se esborrachar no chão pedregoso lá em baixo, recorreu à sua proverbial esperteza e começou a gritar: "Urubu, Urubu, me jogue sobre uma pedra, não me jogue na água, que eu morro afogado!".

O Urubu, tolo, querendo se vingar do Sapo, viu lá de cima uma lagoa e tratou logo de despejar o Sapo dentro d’água, que era pra ele se afogar. O espertalhão do Cururu, que só queria era isso mesmo, saiu nadando, feliz da vida. O bobão do Urubu só não ficou "a ver navios" porque não havia navios naquela lagoa. E é por isso que, quando alguém perde a partida e tem de sair quieto e calado, dizem que "fulano teve de meter a viola no saco"...
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História do folclore paulista,